Momento de Reflexão.

24/02/2012 12:11

Convencionou-se conciliar o carnaval ao álcool, como se os dois fossem inseparáveis. O resultado desta “parceria” é assistirmos a algumas cenas lamentáveis, invariavelmente motivadas pela embriaguês, fatos que nos convidam à reflexão.

 

SUA MAJESTADE, O ÁLCOOL

Você me conhece?

Sou o príncipe das alegrias, o companheiro dos gozos mundanos, o portador das desgraças e o mensageiro da morte.

Estou presente em todas as partes, em todas as cerimônias. Nenhuma reunião festiva tem lugar sem a minha presença.

Suscito nos corações pensamentos abjetos e criminosos. Induzo homens e mulheres à imoralidade. Produzo adultérios.

Sou pai da corrupção e da desgraça. Provoco degeneração na raça humana. Introduzo a infelicidade nos lares.

Por toda a parte espalho envelhecimento, depravação, loucura, crimes e suicídios.

Destruo famílias, sociedades e nações. Ocasiono contendas e provoco homicídios.

Gero enfermidades. Faço nascerem crianças raquíticas, deficientes, etc.

Aos jovens e aos velhos faço perder a vergonha, a dignidade, a honra, a educação e a religião.

Também lhes obscureço o entendimento, fazendo passar delitos e crimes por satisfação inocente, baixezas por passatempo, imoralidades por entretenimento.

Consegui perverter de tal maneira a inteligência dos homens que eles estragam a uva, a maça, cereais, cana-de-açúcar, etc., para me fabricarem, convertendo assim bênçãos em maldições.

Minha pátria é a terra, meus escravos são os homens. Sou o melhor fornecedor de vítimas aos hospitais, aos hospícios, aos asilos e presídios. O causador número um de acidentes.

Sou sua Majestade, o Álcool.