14/01/2015 14:36
A noite de sábado, 10 de janeiro, foi marcada por uma belíssima celebração às 19h00 no estádio Arena da Baixada, em Curitiba. Desde cedo, caravanas com membros da Pastoral da Criança de todo o Brasil chegavam para participar da celebração “Dra. Zilda: Vida plena para as Crianças”, evento que teve como ponto mais importante a entrega à Arquidiocese de Curitiba da Moção que solicita a abertura do processo de beatificação da Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, com mais de 200 mil assinaturas - 70 mil delas recebidas nos últimos três dias.
A moção é um documento que reúne assinaturas, com o objetivo de demonstrar o apoio da população a uma causa ou proposta. Cada assinatura representa um voto de confiança à causa em questão. A moção de apoio dos fieis é um reconhecimento à fama de santidade e ao legado evangelizador e pastoral da Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa.
A Arquidiocese de Juiz de Fora também esteve presente com três ônibus trazendo membros da Pastoral da Criança de Juiz de Fora e região. A Paróquia São José de Bicas também se fez presente com os Líderes da Pastoral da Criança local Amarildo Mayrink e Adenilson Gomes Flôres – o Dé da COPASA.
A celebração teve também um valor simbólico importante, já que no dia 12 de janeiro completou-se 5 anos do terremoto que devastou o Haiti e matou mais de 200 mil pessoas, entre elas Dra. Zilda Arns Neumann, médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança.
A beatificação foi proposta pelo bispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto, que atualmente preside o Conselho Diretor da Pastoral da Criança.
Irmã Veroni Medeiros, responsável pelo recebimento da moção de apoio ao pedido de abertura do processo de beatificação, explicou os próximos passos. “Hoje foi feita a entrega oficial das assinaturas. As moções de apoio são o registro da manifestação espontânea do povo, que reconhece esse legado evangelizador da Dra. Zilda”, afirmou. O fórum eclesiástico fará os devidos encaminhamentos à Causa dos Santos, dará abertura a um processo, em que haverá um postulador e também um historiador que recolherá os dados e a história da Dra. Zilda. Esse processo vai acontecendo na medida em que são registradas as virtudes heróicas da Dra. Zilda, com a missão que ela exerceu.